02 dezembro 2010

Palavras e lembranças de um amor platônico.

Quando eu tomei consciência da situação, você já havia me abandonado, me deixado só com o olhar no vácuo, tudo virou desfoque em meus olhos, só isso, mas talvez eu tenha ouvido seus passos, você não estava mais aqui, tão presente como antes, se foi afastando aos poucos, mas eu percebi cada passo dado, cada pedaço de amor jogado fora, o gosto da tristeza no ar, um sentimento quase inexplicável, queria que a nossa relação se tornasse cada vez maior e mais forte, queria que nós pudéssemos nos amar a cada dia mais, mas geralmente o que eu quero, não consigo tornar real, e foi assim que parei de querer as coisas, mesmo nesse estado, ainda vejo que o que sobrou dos sentimentos que nós tínhamos um pelo outro, e foi o tal do meu sofrimento mesmo. Se me pedissem pra derramar gotas de sangue, eu derramaria, e a cada gota que eu derrama-se, seria insignificante comparando ao nosso amor extraordinário, eu me sacrificaria para ter você de volta, pra sempre.

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