29 junho 2011

Gato preto.

A partir daqui, deixarei que cortem seus pulsos e sorriam de suas súbitas mortes, dolorosas e hilariantes, eu não exijo e nem desejo nada pra vocês com nomes desconhecidos, não chega a me importar a condição ou estado familiar, todos me fazem vomitar as dores em formas de palavras, todas tão formatáveis que poderiam passar cortando garganta afora, dores e cores que se escondem por trás da cortina não pedem mais ajuda, não pedem mais socorro, não estão mais a derradeira, comovem pela brutalidade das novas palavras e a realeza horrenda que impera, estão mais cruas e nuas, cheias de sangue, mas não se preocupe, elas não precisam de nada, nem de materiais higiênicos e nem de remédios, só de dor alheia doada.

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