26 fevereiro 2011

Contingência dos fatos.

Não irei a sua casa hoje, desejei esta manhã lhe ver, contei o tempo que passava em meus pulsos como se pudesse controlá-lo, mas conviemos que ele não me fez vontade, mesmo dessa maneira, sentira poderes, sabendo que o chão do seu quarto parado estava, as estrelas que tentamos fazer não se comparavam ao céu, mas improvisamos, eu não imaginava o quão triste poderia ser a sua vida naquele quarto, não imaginava que de lá daquela janela, não se mostravam as estrelas, mas não chores, não penses que este é fim, um dia, quando for rico, te darei uma janela bem alta, uma janela de teto para que possas ver elas a noite, para que possas olhar para as estrelas do céu e saber que todas são tuas e aquelas que ficaram em uma casa antiga, em uma parede azul, que até lá estará sem cor, existiu uma estrela pintada por nós.

Um comentário:

  1. Hoje eu liguei o computador, tentei checar meu e-mail novo. Abri uma aba nova no navegador e olhei os sites mais visitados. Tentei escolher um para olhar. Last fm, orkut... Cliquei no seu blog e li isso, vi que falava sobre algo que eu conheço. Faltaram umas 3 linhas para que as minhas lágrimas brotassem. A conexão caiu, eu reconectei para comentar que "por 3 linhas eu não chorei". Mas relendo isso as lágrimas vieram. Foram poucas, mas juro que nelas joguei uma parte da falta que eu sinto de você.

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